quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fontes da Democracia


Fontes da Democracia Moderna.
*Sobe a perspectiva Grega
Os atenienses referiam a certas classes de igualdade como características positivas de seu sistema político: A igualdade de todos os cidadãos enquanto o seu direito de falar na assembleia do governo e a igualdade perante a lei (isonomia).






Organização sobre as polis da Grécia Antiga
A pólis grega eram as Cidades-Estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, possuíam liberdade e autonomia política e econômica.
Nas polis não existia separação entre as áreas rurais e urbanas, pois nem existiam relações de independência. Muitos habitantes das polis, principalmente da nobreza, habitavam em casas de campo.
O centro político –administrativo das pólis era a Acrópolis (região mais alta da cidade-estado). Onde se encontravam o templo principal da pólis, os edifícios públicos, a Ágora (espaço em que ocorriam debates e decisões políticas) e a Gerúsia.
Ao redor da pólis havia uma espécie de cinturão rural, onde eram produzidos grande parte dos alimentos necessários para a  manutenção da polis. Esta organização reforçava ainda mais a autonomia da pólis. Atenas era uma das pólis mais populosas e prósperas da época.
Para os Atenienses, um bom homem necessita não meramente de uma polis, mas sim de uma boa bolis ou seja uma cidade capaz de produzir bons cidadãos.

Síntese da Visão Grega
Segundo a visão grega sobre a Democracia, o cidadão es um ser total para quem a política constitui uma atividade social natural, não separada do resto da vida por uma nítida línea demarcatória e o Governo e o Estado não são entidade remotas, pois a vida política é uma extensão harmoniosa de si mesmo. Não ocorrendo valores fragmentados, porque a felicidade esta unida a uma virtude e para eles a virtude era composta de justiça e felicidade.

Seis requisitos primordiais para constituir a Democracia Grega:
1.  Os cidadãos devem ter interesses harmônicos entre si, compartilham um sentimento de bem geral.
2.  Os cidadãos devem mostrar um alto grau de homogeneidade a respeito de características como recursos econômico. 
3.  A quantidade de cidadãos deveriam ser pequena, para poder evitar a heterogeneidade entre os povos, e por em desarmonia.
4.  Os cidadãos deveriam estar em condições de reunir-se para decidirem de forma direta sobre as medidas políticas.
5.  A participação cidadã não se limitava a participação na assembleia: incluía a administração da cidade.
6.  A cidade-estado deveria ser por completo autônoma, ao menos no ideal. Em principio, cada cidade devia ser autossuficiente no solo político, econômico e militar.

O outro lado da Democracia Grega

A democracia grega era excludente em dois sentidos: um sentido interno e um sentindo externo.
A exclusão interna se dava a uns determinados moradores da pólis; as mulheres eram excluídas da política; os estrangeiros (residentes na Grécia) e os escravos. 
Os estrangeiros participavam da vida social, econômica e cultural, poderiam ter as seguintes funções; de artesão, comerciante ou intelectual. Entretanto os escravos possuíam todos os direitos negados, eram somente propriedade de seus donos.
As cidades-Estados democráticas foram sociedades escravistas. Os pobres gozavam de certa proteção contra os abusos em virtude de seus direitos cidadãos, e os estrangeiros podiam evitar o mal trato graças a sua liberdade de movimentos, porém os escravos estavam indefesos, não possuíam direito a nada.
A democracia não existia entre os gregos: existia entre os membros de uma mesma pólis. Havia uma diferença entre a teoria e a prática da democracia: Não reconheciam a existência de uma pretensão UNIVERSAL de liberdade, igualdade, direitos políticos. A liberdade era um atributo dos membros de uma cidade particular, ou seja dos seus cidadãos., não dos membros da mesma espécie humana.


Hey Spartanoss!!!
No tocante de suas relações mutuas de cidades-Estados, existia um estado de natureza hobbesiano, onde a ordem natural não era a lei, mas sim a violência.

Em virtude de evitar agressões externas, os atenienses desenvolveram proezas militares em terra e mar, que permitiram manter-se com forças numericamente superiores aos persas.







Os gregos não se uniram por si mesmos, mas foram unidos por seus conquistadores; os Macedônios e os Romanos.



ISABELA

Pesquisas em:

La Democracia y sus críticos - Robert Dahl

Fotos do site: história.templodeapolo.net

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